A partir da década de 30 do séc. XX, a indústria da água assume grande importância na Vila de Caneças, reflectindo-se diariamente na sua vida económica. Entre os anos de 1928 e 1932, são vários os pedidos que dão entrada na Direcção de Minas e Serviços Geológicos para licenciamento da exploração de quatro novas fontes, construídas em Caneças. Quase toda a população tem interesses ligados ao comércio da água. Por volta de 1938, com o início da comercialização de outras águas e a canalização da água nas casas particulares, quer em Lisboa, quer em Loures, o comércio da água entra num período de quebra do qual nunca mais vai recuperar.
Ligada às fontes, por estarem num local fresco e húmido, desenvolve-se a actividade de viveiros (plantas e árvores de frutos).
Nas fontes funcionavam três zonas distintas: a zona de enchimento; a zona de lavagem e a zona de escritório.
A Sociedade Farmacêutica Lusitana publicou, em 1842, um parecer sobre as águas da localidade de Caneças, nomeadamente do sítio de Val de Camarões, ´´as águas são límpidas, incolores, inodoras, de sabor férreo (...) são recomendadas como tónicos e reconstituintes, no tratamento de anemias, chloroses e nas convalescenças´´ (Jornal da Sociedade Pharmacêutica, Tomo II, p. 164). Para além destas qualidades são também bicarbonatas, sódicas, alcalinas, sulfatadas e cálcias. São benéficas para a cura de doenças da bexiga, fígado, rins, estômago e diabetes. Devido às características das águas foram criadas empresas que fizeram a sua exploração comercial durante muitos anos. Todas elas se localizam em sítios aprazíveis, embelezados ainda mais com a construção das fontes. Dependentes da exploração das águas surgiu uma outra indústria, que foi a do fabrico de bilhas de barro, que serviam para o transporte da mesma. Esta fonte encontra-se num edifício térreo cuja fachada é composta por quatro estruturas envidraçadas e, no centro, uma porta de entrada.
Localizada na Rua Fonte de Castelo de Vide, freguesia de Caneças, em Odivelas.
Classificada como Imóvel de Interesse Municipal
Ligada às fontes, por estarem num local fresco e húmido, desenvolve-se a actividade de viveiros (plantas e árvores de frutos).
Nas fontes funcionavam três zonas distintas: a zona de enchimento; a zona de lavagem e a zona de escritório.
A Sociedade Farmacêutica Lusitana publicou, em 1842, um parecer sobre as águas da localidade de Caneças, nomeadamente do sítio de Val de Camarões, ´´as águas são límpidas, incolores, inodoras, de sabor férreo (...) são recomendadas como tónicos e reconstituintes, no tratamento de anemias, chloroses e nas convalescenças´´ (Jornal da Sociedade Pharmacêutica, Tomo II, p. 164). Para além destas qualidades são também bicarbonatas, sódicas, alcalinas, sulfatadas e cálcias. São benéficas para a cura de doenças da bexiga, fígado, rins, estômago e diabetes. Devido às características das águas foram criadas empresas que fizeram a sua exploração comercial durante muitos anos. Todas elas se localizam em sítios aprazíveis, embelezados ainda mais com a construção das fontes. Dependentes da exploração das águas surgiu uma outra indústria, que foi a do fabrico de bilhas de barro, que serviam para o transporte da mesma. Esta fonte encontra-se num edifício térreo cuja fachada é composta por quatro estruturas envidraçadas e, no centro, uma porta de entrada.
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Coordenadas GPS
Lat : 38.8155074863468 - Lon : -9.231890376057425
N38° 48' 55.82695084848 " W9° 13' 54.80535380673"
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