A Fortaleza de São José da Ponta Grossa localiza-se entre as praias do Forte e do Jurerê, no litoral do estado de Santa Catarina, no Brasil.
Ergue-se em posição dominante na encosta do morro da Ponta Grossa, a noroeste da ilha de Santa Catarina, dominando a baía Norte.
Projetada e construída pelo brigadeiro José da Silva Pais, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina (1739-1745), é um dos vértices do triângulo defensivo da barra da baía Norte da ilha na primeira metade do século XVIII, integrado pela Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e pela Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. O sistema defensivo foi completado pela Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, na barra da baía Sul. Juntas, deveriam proteger a ilha de Santa Catarina, consolidando a ocupação do sul da Colônia, e atuando como base estratégica de apoio para a manutenção do domínio português sobre a Colônia do Sacramento.
A fortaleza apresenta planta em formato poligonal orgânico (adaptada ao terreno em que se inscreve), em três planos distintos, protegidos à retaguarda pela encosta do morro, com as baterias voltadas para o mar.
Os edifícios estão distribuídos pelos três diferentes terraplenos em cotas distintas, interligados por rampas e cercados por espessas muralhas em alvenaria de pedra e cal. O portão de acesso perdeu a ponte levadiça e o frontão originais, e o corredor de acesso, a abóbada em alvenaria de tijolos. Ladeando este último, a sala do calabouço, com porta e janela outrora gradeadas, e a Casa da Guarda, iluminada naturalmente por duas janelas em forma de seteiras. O corredor de acesso apresenta ainda as frestas na parede, por onde corria a lâmina que fechava o acesso em caso de ataque, conduzindo ao terrapleno inferior, onde se distribui a primeira ordem de Baterias. Junto a elas se encontram os vestígios de antiga Casa da Palamenta, com piso de alvenaria de tijolos, onde eram guardadas armas leves e os apetrechos necessários à manutenção e operação das peças de artilharia. Por se desconhecer a estrutura das paredes e respectiva cobertura, a mesma não foi restaurada. Completam o conjunto duas guaritas redondas sobre respectivos piões, em vértices opostos da muralha. A cantaria do Pórtico, dos edifícios, e a base de algumas canhoneiras é talhada em pedra de lioz.
No terrapleno intermediário, localiza-se a segunda ordem de baterias e o Quartel da Tropa, com piso em alvenaria de tijolos, com a Cozinha anexa. Restaurado, é ocupado hoje pelas artesãs de renda de bilros, que ali trabalham e comercializam a sua arte.
No terrapleno superior ergue-se a Casa do Comandante, um imponente sobrado de dois pavimentos, geminado com o Paiol da Pólvora, também assobradado com dois pavimentos. Na Casa do Comandante foi assinada a capitulação ante os espanhóis em 1777. Com piso em alvenaria de tijolos, o seu restauro só foi possível graças aos recursos da Fundação Banco do Brasil, em 1992. Hoje, essa edificação abriga a exposição "O Cotidiano da Fortaleza de São José da Ponta Grossa - Aspectos da Alimentação". No segundo pavimento do Paiol da Pólvora funciona uma Sala de Vídeo exibindo material sobre as fortalezas de Santa Catarina. Ainda no terceiro terrapleno localiza-se a Capela de São José. De linhas sóbrias, este edifício foi o primeiro restaurado pelo IPHAN no conjunto, ainda em 1977, uma vez que o mesmo ainda é utilizado pela comunidade. De formato retangular, com nave única separada da Capela-mor por um arco cruzeiro, o seu piso também é de alvenaria de tijolos, notando-se a ausência de uma torre sineira, o que é característico das capelas catarineneses do século XVIII, projetadas por arquitetos militares.
O abastecimento de água potável da guarnição era feito na fonte (com cisterna), edificação externa às muralhas da fortaleza.
Ergue-se em posição dominante na encosta do morro da Ponta Grossa, a noroeste da ilha de Santa Catarina, dominando a baía Norte.
Projetada e construída pelo brigadeiro José da Silva Pais, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina (1739-1745), é um dos vértices do triângulo defensivo da barra da baía Norte da ilha na primeira metade do século XVIII, integrado pela Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e pela Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. O sistema defensivo foi completado pela Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, na barra da baía Sul. Juntas, deveriam proteger a ilha de Santa Catarina, consolidando a ocupação do sul da Colônia, e atuando como base estratégica de apoio para a manutenção do domínio português sobre a Colônia do Sacramento.
A fortaleza apresenta planta em formato poligonal orgânico (adaptada ao terreno em que se inscreve), em três planos distintos, protegidos à retaguarda pela encosta do morro, com as baterias voltadas para o mar.
Os edifícios estão distribuídos pelos três diferentes terraplenos em cotas distintas, interligados por rampas e cercados por espessas muralhas em alvenaria de pedra e cal. O portão de acesso perdeu a ponte levadiça e o frontão originais, e o corredor de acesso, a abóbada em alvenaria de tijolos. Ladeando este último, a sala do calabouço, com porta e janela outrora gradeadas, e a Casa da Guarda, iluminada naturalmente por duas janelas em forma de seteiras. O corredor de acesso apresenta ainda as frestas na parede, por onde corria a lâmina que fechava o acesso em caso de ataque, conduzindo ao terrapleno inferior, onde se distribui a primeira ordem de Baterias. Junto a elas se encontram os vestígios de antiga Casa da Palamenta, com piso de alvenaria de tijolos, onde eram guardadas armas leves e os apetrechos necessários à manutenção e operação das peças de artilharia. Por se desconhecer a estrutura das paredes e respectiva cobertura, a mesma não foi restaurada. Completam o conjunto duas guaritas redondas sobre respectivos piões, em vértices opostos da muralha. A cantaria do Pórtico, dos edifícios, e a base de algumas canhoneiras é talhada em pedra de lioz.
No terrapleno intermediário, localiza-se a segunda ordem de baterias e o Quartel da Tropa, com piso em alvenaria de tijolos, com a Cozinha anexa. Restaurado, é ocupado hoje pelas artesãs de renda de bilros, que ali trabalham e comercializam a sua arte.
No terrapleno superior ergue-se a Casa do Comandante, um imponente sobrado de dois pavimentos, geminado com o Paiol da Pólvora, também assobradado com dois pavimentos. Na Casa do Comandante foi assinada a capitulação ante os espanhóis em 1777. Com piso em alvenaria de tijolos, o seu restauro só foi possível graças aos recursos da Fundação Banco do Brasil, em 1992. Hoje, essa edificação abriga a exposição "O Cotidiano da Fortaleza de São José da Ponta Grossa - Aspectos da Alimentação". No segundo pavimento do Paiol da Pólvora funciona uma Sala de Vídeo exibindo material sobre as fortalezas de Santa Catarina. Ainda no terceiro terrapleno localiza-se a Capela de São José. De linhas sóbrias, este edifício foi o primeiro restaurado pelo IPHAN no conjunto, ainda em 1977, uma vez que o mesmo ainda é utilizado pela comunidade. De formato retangular, com nave única separada da Capela-mor por um arco cruzeiro, o seu piso também é de alvenaria de tijolos, notando-se a ausência de uma torre sineira, o que é característico das capelas catarineneses do século XVIII, projetadas por arquitetos militares.
O abastecimento de água potável da guarnição era feito na fonte (com cisterna), edificação externa às muralhas da fortaleza.
Partilhado por: Cristina Nascimento | Ainda Sem comentários |
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Coordenadas GPS
Lat : -27.431615 - Lon : -48.51781900000003
S27° 25' 53.814 " W48° 31' 4.148400000108"
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