Alcoutim é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, e região e subregião do Algarve, com cerca de 1 100 habitantes. Até à divisão administrativa, estabelecida em 1832, pertencia à província do Alentejo.
É sede de um município com 576,57 km² de área e 3 272 habitantes (2006), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mértola, a leste pela Espanha, municípios andaluzes de El Granado, Sanlúcar de Guadiana e San Silvestre de Guzmán, a sueste por Castro Marim, a sudoeste por Tavira e a oeste por Loulé e Almodôvar.
As freguesias de Alcoutim são as seguintes:
- Alcoutim:
É uma freguesia com 129,60 km² de área e 1 099 habitantes (2001). Densidade: 8,5 hab/km².
- Giões:
É uma freguesia com 65,95 km² de área e 307 habitantes (2001). Densidade: 4,7 hab/km²
Esta freguesia localiza-se num outeiro, entre serras, e fica no caminho para a freguesia de Pereiro e para a freguesia de São Sebastião dos Carros, do concelho de Mértola. Fica ao Sul da margem direita da ribeira do Vascão e ao norte da margem esquerda da ribeira de Foupana.
A padroeira da Aldeia é a N. Sra. da Assunção e as suas Festas e Romarias são realizadas por volta do 15 de Agosto. No artesanato, local, podemos encontrar tapeçaria de retalhos, cestaria em cana, rendas e bordados, tecelagem de mantas de lã e mantas de retalhos e cadeirinhas em bunho.
Existe alguns movimentos associativos como o Grupo Desportivo de Giões, Clube de Caçadores de Giões e os Centros Culturais e Recreativos de Clarines e dos Farelos.
Nas actividades económicas temos a agricultura e pecuária nomeadamente o gado ovino e o gado caprino, indústria, carpintaria com fabrico de móveis, construção civil, comércio geral, variados serviços e tem uma gastronomia típica para provar. A antiguidade da ocupação humana no território da freguesia de Giões é uma certeza, amplamente documentada pelos vestígios arqueológicos descobertos nalgumas áreas da freguesia como o monte Clarines e o cerro das Relíquias, que comprovam a presença romana e muçulmana na povoação.
As mais antigas referências escritas, documentais, à povoação propriamente dita, são do século XVI, período em que a aldeia conheceu uma grande prosperidade.
Em 1554, ou seja, em época de desenvolvimento a população de Giões atingiu o número de duzentos e vinte moradores. Em 1862 a Estatística Paroquial indica 296 fogos e 1014 habitantes. Em 1869 a Chorographia Portuguesa de P. Carvalho, na sua segunda edição, refere para Giões o número de 283 fogos. O Censo de 1890 aponta o número de 308 fogos e 980 moradores. Em 1900, um novo censo indica 948 pessoas em 289 casas, no ano de 1911 registaram-se 985 habitantes e 297 habitações, em 1920 o número de fogos era de 276 e o de moradores de 921. Uma segunda referência de 1920 indica 299 fogos e 1103 habitantes.
A antiga freguesia de Nossa Senhora da Assunção de Giões era curato da apresentação do bispo e pertencia ao termo de Alcoutim. Segundo Pinho Leal, a mitra apresentava o cura que recebia, anualmente, quatrocentos e oitenta alqueires de trigo e sessenta alqueires de centeio. Em 1839 a povoação de Giões aparece na comarca de Tavira.
Do património da freguesia merecem destaque a igreja matriz, a ermida de S. Domingos, a ermida de Nossa Senhora da Oliveira, o cerro das Relíquias, os moinhos e as piscinas naturais do Rio Vascão nomeadamente a Água Santa.
- Martim Longo:
É uma freguesia com 134,14 km² de área e 1 384 habitantes (2001). Densidade: 10,3 hab/km².
- Pereiro:
É uma freguesia com 101,25 km² de área e 287 habitantes (2001). Densidade: 2,8 hab/km².
Símbolos Heráldicos da Freguesia
.Brasão: escudo de verde, um pêro de ouro folhado de prata; em chefe, leão aleopardado passante e alado, de prata, nimbado de ouro, sustendo nas garras dianteiras um livro aberto, de prata; em campanha, duas espigas de ouro, de trigo, com os pés passados em aspa. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “PEREIRO – ALCOUTIM”.
.Bandeira: amarela. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
.Selo: nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia do Pereiro – Alcoutim”.
Parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses emitido em 15 de Maio de 2007, nos termos da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto.
Os Símbolos Heráldicos foram estabelecidos pela Assembleia de Freguesia na sua sessão de 25 de Junho de 2007.
Publicado em Diário da República 2.ª Série, n.º 132 de 11 de Julho de 2007.
Registados na Direcção Geral das Autarquias Locais com o n.º 70/2007.
Os Símbolos Heráldicos são da autoria de Eduardo Brito.
Simbologia:
- O pêro representa o topónimo da Freguesia: “Pereiro”.
- O leão representa o orago da Freguesia, S. Marcos, simbolizado pelo seu principal atributo a que vulgarmente é dado o nome de leão de S. Marcos. Pretende também recordar a Feira Anual de S. Marcos, uma das mais importantes e concorridas do Algarve a que ocorrem não só algarvios, como também alentejanos e espanhóis.
- As duas espigas de trigo representam a cultura cerealífera que se praticou intensamente em séculos passados.
- O escudo de verde representa a agricultura e a produção agrícola e a bandeira amarela a riqueza dos seus solos e a produção cerealífera.
- A coroa mural de três torres representa, segundo a Lei, as Freguesias que têm a sua sede em povoação simples.
- Vaqueiros:
É uma freguesia com 145,63 km² de área e 693 habitantes (2001). Densidade: 4,8 hab/km².
Locais a visitar/Património:
- Barragem romana de Álamo;
- Fortaleza de Alcoutim ou Castelo de Alcoutim:
O Castelo de Alcoutim, também conhecido como Castelo Novo, no Algarve, localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de Alcoutim, no Distrito de Faro, em Portugal.
Vigiando este ponto de travessia da linha de fronteira, o monumento ergue-se em posição dominante sobre uma colina, ao sul da povoação, na margem direita da ribeira de São Marcos, na sua confluência com o rio Guadiana. Na margem oposta deste, pode ser observado o Castelo de Sanlúcar de Guadiana, em território da Espanha.
- Villa romana do Montinho das Laranjeiras;
- Castelo Velho de Alcoutim ou Castro de Santa Bárbara:
O Castelo Velho de Alcoutim, também denominado como Castro de Santa Bárbara, localiza-se na Freguesia e Concelho de Alcoutim, no Distrito de Faro, em Portugal.
Constituíndo-se em uma das mais importantes estruturas da arquitectura militar islâmica do Algarve, o monumento domina a plataforma de topo de um morro alcantilado, sobre o rio Guadiana, a cerca de um quilómetro a norte da vila de Alcoutim.
A opção muçulmana pelo sítio onde se ergue o chamado Castelo Velho não é plenamente compreendida pelos estudiosos. É certo, entretanto, que a defesa foi determinada pela navegação no rio Guadiana e pela importância da atividade mineradora na região à época. As pesquisas arqueológicas no local documentam adequadamente a sua edificação, a partir da formação do Emirado de Córdoba. Posteriormente, à época dos califas e das primeiras taifas, as suas instalações foram ampliadas, adossando-se algumas edificações às suas muralhas e erguendo-se uma torre para a proteção do portão principal de acesso.
Abandonado durante o século XI em circunstâncias desconhecidas, a estrutura gradativamente perdeu os seus fins militares. Após Reconquista cristã da região, os soberanos de Portugal privilegiaram o sítio da atual vila, para cuja defesa erigiram o Castelo de Alcoutim. Este monumento, entretanto, ainda sofreu algumas intervenções durante o século XIII, como pode ser constatado pela presença de ameias nos panos de muralhas e de portas góticas.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1997.
- Ermida de Nossa Senhora da Conceição;
- Menires de Lavajo I:
O conjunto de menires de Lavajo I é um monumento megalítico situado no concelho de Alcoutim, Algarve.
É constituído por três monólitos, sendo um de forma fálica. Este é o de maiores dimensões conhecido em território português com um comprimento de 3,14m de altura.
- Menires de Lavajo II;
- Castelo das Relíquias:
O chamado Castelo das Relíquias localiza-se sobre a ribeira do Vascão, na freguesia de Giões, concelho de Alcoutim, Distrito de Faro, em Portugal.
Datado do período islâmico, constituía-se num ´´hisn´´ (fortificação rural) que dominaria um ´´alfoz´´ (território) rico em minério com várias ´´alcarias´´ (aldeias) que explorariam sobretudo o cobre.
Os trabalhos de prospecção arqueológica, ainda em estágio inicial, lograram identificar que o seu espaço construído compreendia muralhas, habitações, uma cisterna e outros. O estudo realizado aponta que se trata de um povoado fortificado do mesmo tipo e cronologia do Castelo Velho de Alcoutim (entre o século IX e o século XI), sendo que ambos estariam entregues a berberes dependentes do Iglim de Cacela.
- Igreja de Nossa Senhora da Oliveira:
A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira em Giões, Alcoutim, situa-se no monte Clarines. É um antigo templo visigótico de origem tardo-medieval. Apresenta materiais góticos, nomeadamente pilastras com motivos geométricos, incorporados na sua parede exterior junto à porta no lado direito.
- Cerro do Castelo de Santa Justa ou Povoado calcolítico do Cerro do Castelo:
O Povoado Calcolítico de Santa Justa ou Cerro do Castelo de Santa Justa (Martim Longo, Alcoutim, Algarve, Portugal) é um sítio arqueológico da idade do cobre.
Povoado não muito grande, com cerca de 50 pessoas que viviam da agricultura e da pastorícia. Esta população dedicava parte da sua actividade à exploração de cobre e produziam artefactos nesse local. Povoado fortificado de forma oval, com muralhas espessas defendidas por bastiões ou torres adossadas e muralhas ocas ou vazias, a entrada fazia-se por uma porta defendida por uma torre. A entrada era lateral e fazia-se em cotovelo. É uma comunidade pobre com preocupações defensivas. Cabanas em forma circular e em algumas das quais com restos de fundição de cobre.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
- Igreja de Martim Longo;
- Tholos da Eira dos Palheiros:
O tholos da Eira dos Palheiros é um monumento funerário do período calcolítico (3.000 - 2.000 a.C.), na freguesia de Martim Longo, concelho de Alcoutim.
Este monumento é constituido por uma câmara circular, constrido a parir de uma escavação no solo, e encontra-se revestido com placas de pedras de xisto com formato rectangular. A câmara era coberta por uma falsa cúpula, característica da idade do cobre, com corredor de acesso maior do que o do Tholos do Cerro do Malhanito. No interior da câmara foram enterrados dois corpos.
- Tholos do Cerro do Malhanito:
O tholos do Cerro do Malhanito é um monumento funerário do período calcolítico (3.000 - 2.000 a.C.). Fica junto à povoação do Monte da Estrada na Freguesia de Martim Longo, concelho de Alcoutim, distrito de Faro, Portugal.
O monumento funerário é composto por um corredor e uma câmara circular, com cerca de 3 m de diâmetro. A câmara era coberta por uma falsa cúpula, característica da idade do cobre.
- Casa de ´´meninas´´ pocilga.
Mesmo junto ao Rio Guadiana esta Vila tem, entre o vasto patromónio histórico acima referido, uma praia fluvial. Tem também Pousada da Juventude e uma Estalagem.
É sede de um município com 576,57 km² de área e 3 272 habitantes (2006), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mértola, a leste pela Espanha, municípios andaluzes de El Granado, Sanlúcar de Guadiana e San Silvestre de Guzmán, a sueste por Castro Marim, a sudoeste por Tavira e a oeste por Loulé e Almodôvar.
As freguesias de Alcoutim são as seguintes:
- Alcoutim:
É uma freguesia com 129,60 km² de área e 1 099 habitantes (2001). Densidade: 8,5 hab/km².
- Giões:
É uma freguesia com 65,95 km² de área e 307 habitantes (2001). Densidade: 4,7 hab/km²
Esta freguesia localiza-se num outeiro, entre serras, e fica no caminho para a freguesia de Pereiro e para a freguesia de São Sebastião dos Carros, do concelho de Mértola. Fica ao Sul da margem direita da ribeira do Vascão e ao norte da margem esquerda da ribeira de Foupana.
A padroeira da Aldeia é a N. Sra. da Assunção e as suas Festas e Romarias são realizadas por volta do 15 de Agosto. No artesanato, local, podemos encontrar tapeçaria de retalhos, cestaria em cana, rendas e bordados, tecelagem de mantas de lã e mantas de retalhos e cadeirinhas em bunho.
Existe alguns movimentos associativos como o Grupo Desportivo de Giões, Clube de Caçadores de Giões e os Centros Culturais e Recreativos de Clarines e dos Farelos.
Nas actividades económicas temos a agricultura e pecuária nomeadamente o gado ovino e o gado caprino, indústria, carpintaria com fabrico de móveis, construção civil, comércio geral, variados serviços e tem uma gastronomia típica para provar. A antiguidade da ocupação humana no território da freguesia de Giões é uma certeza, amplamente documentada pelos vestígios arqueológicos descobertos nalgumas áreas da freguesia como o monte Clarines e o cerro das Relíquias, que comprovam a presença romana e muçulmana na povoação.
As mais antigas referências escritas, documentais, à povoação propriamente dita, são do século XVI, período em que a aldeia conheceu uma grande prosperidade.
Em 1554, ou seja, em época de desenvolvimento a população de Giões atingiu o número de duzentos e vinte moradores. Em 1862 a Estatística Paroquial indica 296 fogos e 1014 habitantes. Em 1869 a Chorographia Portuguesa de P. Carvalho, na sua segunda edição, refere para Giões o número de 283 fogos. O Censo de 1890 aponta o número de 308 fogos e 980 moradores. Em 1900, um novo censo indica 948 pessoas em 289 casas, no ano de 1911 registaram-se 985 habitantes e 297 habitações, em 1920 o número de fogos era de 276 e o de moradores de 921. Uma segunda referência de 1920 indica 299 fogos e 1103 habitantes.
A antiga freguesia de Nossa Senhora da Assunção de Giões era curato da apresentação do bispo e pertencia ao termo de Alcoutim. Segundo Pinho Leal, a mitra apresentava o cura que recebia, anualmente, quatrocentos e oitenta alqueires de trigo e sessenta alqueires de centeio. Em 1839 a povoação de Giões aparece na comarca de Tavira.
Do património da freguesia merecem destaque a igreja matriz, a ermida de S. Domingos, a ermida de Nossa Senhora da Oliveira, o cerro das Relíquias, os moinhos e as piscinas naturais do Rio Vascão nomeadamente a Água Santa.
- Martim Longo:
É uma freguesia com 134,14 km² de área e 1 384 habitantes (2001). Densidade: 10,3 hab/km².
- Pereiro:
É uma freguesia com 101,25 km² de área e 287 habitantes (2001). Densidade: 2,8 hab/km².
Símbolos Heráldicos da Freguesia
.Brasão: escudo de verde, um pêro de ouro folhado de prata; em chefe, leão aleopardado passante e alado, de prata, nimbado de ouro, sustendo nas garras dianteiras um livro aberto, de prata; em campanha, duas espigas de ouro, de trigo, com os pés passados em aspa. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “PEREIRO – ALCOUTIM”.
.Bandeira: amarela. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
.Selo: nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia do Pereiro – Alcoutim”.
Parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses emitido em 15 de Maio de 2007, nos termos da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto.
Os Símbolos Heráldicos foram estabelecidos pela Assembleia de Freguesia na sua sessão de 25 de Junho de 2007.
Publicado em Diário da República 2.ª Série, n.º 132 de 11 de Julho de 2007.
Registados na Direcção Geral das Autarquias Locais com o n.º 70/2007.
Os Símbolos Heráldicos são da autoria de Eduardo Brito.
Simbologia:
- O pêro representa o topónimo da Freguesia: “Pereiro”.
- O leão representa o orago da Freguesia, S. Marcos, simbolizado pelo seu principal atributo a que vulgarmente é dado o nome de leão de S. Marcos. Pretende também recordar a Feira Anual de S. Marcos, uma das mais importantes e concorridas do Algarve a que ocorrem não só algarvios, como também alentejanos e espanhóis.
- As duas espigas de trigo representam a cultura cerealífera que se praticou intensamente em séculos passados.
- O escudo de verde representa a agricultura e a produção agrícola e a bandeira amarela a riqueza dos seus solos e a produção cerealífera.
- A coroa mural de três torres representa, segundo a Lei, as Freguesias que têm a sua sede em povoação simples.
- Vaqueiros:
É uma freguesia com 145,63 km² de área e 693 habitantes (2001). Densidade: 4,8 hab/km².
Locais a visitar/Património:
- Barragem romana de Álamo;
- Fortaleza de Alcoutim ou Castelo de Alcoutim:
O Castelo de Alcoutim, também conhecido como Castelo Novo, no Algarve, localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de Alcoutim, no Distrito de Faro, em Portugal.
Vigiando este ponto de travessia da linha de fronteira, o monumento ergue-se em posição dominante sobre uma colina, ao sul da povoação, na margem direita da ribeira de São Marcos, na sua confluência com o rio Guadiana. Na margem oposta deste, pode ser observado o Castelo de Sanlúcar de Guadiana, em território da Espanha.
- Villa romana do Montinho das Laranjeiras;
- Castelo Velho de Alcoutim ou Castro de Santa Bárbara:
O Castelo Velho de Alcoutim, também denominado como Castro de Santa Bárbara, localiza-se na Freguesia e Concelho de Alcoutim, no Distrito de Faro, em Portugal.
Constituíndo-se em uma das mais importantes estruturas da arquitectura militar islâmica do Algarve, o monumento domina a plataforma de topo de um morro alcantilado, sobre o rio Guadiana, a cerca de um quilómetro a norte da vila de Alcoutim.
A opção muçulmana pelo sítio onde se ergue o chamado Castelo Velho não é plenamente compreendida pelos estudiosos. É certo, entretanto, que a defesa foi determinada pela navegação no rio Guadiana e pela importância da atividade mineradora na região à época. As pesquisas arqueológicas no local documentam adequadamente a sua edificação, a partir da formação do Emirado de Córdoba. Posteriormente, à época dos califas e das primeiras taifas, as suas instalações foram ampliadas, adossando-se algumas edificações às suas muralhas e erguendo-se uma torre para a proteção do portão principal de acesso.
Abandonado durante o século XI em circunstâncias desconhecidas, a estrutura gradativamente perdeu os seus fins militares. Após Reconquista cristã da região, os soberanos de Portugal privilegiaram o sítio da atual vila, para cuja defesa erigiram o Castelo de Alcoutim. Este monumento, entretanto, ainda sofreu algumas intervenções durante o século XIII, como pode ser constatado pela presença de ameias nos panos de muralhas e de portas góticas.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1997.
- Ermida de Nossa Senhora da Conceição;
- Menires de Lavajo I:
O conjunto de menires de Lavajo I é um monumento megalítico situado no concelho de Alcoutim, Algarve.
É constituído por três monólitos, sendo um de forma fálica. Este é o de maiores dimensões conhecido em território português com um comprimento de 3,14m de altura.
- Menires de Lavajo II;
- Castelo das Relíquias:
O chamado Castelo das Relíquias localiza-se sobre a ribeira do Vascão, na freguesia de Giões, concelho de Alcoutim, Distrito de Faro, em Portugal.
Datado do período islâmico, constituía-se num ´´hisn´´ (fortificação rural) que dominaria um ´´alfoz´´ (território) rico em minério com várias ´´alcarias´´ (aldeias) que explorariam sobretudo o cobre.
Os trabalhos de prospecção arqueológica, ainda em estágio inicial, lograram identificar que o seu espaço construído compreendia muralhas, habitações, uma cisterna e outros. O estudo realizado aponta que se trata de um povoado fortificado do mesmo tipo e cronologia do Castelo Velho de Alcoutim (entre o século IX e o século XI), sendo que ambos estariam entregues a berberes dependentes do Iglim de Cacela.
- Igreja de Nossa Senhora da Oliveira:
A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira em Giões, Alcoutim, situa-se no monte Clarines. É um antigo templo visigótico de origem tardo-medieval. Apresenta materiais góticos, nomeadamente pilastras com motivos geométricos, incorporados na sua parede exterior junto à porta no lado direito.
- Cerro do Castelo de Santa Justa ou Povoado calcolítico do Cerro do Castelo:
O Povoado Calcolítico de Santa Justa ou Cerro do Castelo de Santa Justa (Martim Longo, Alcoutim, Algarve, Portugal) é um sítio arqueológico da idade do cobre.
Povoado não muito grande, com cerca de 50 pessoas que viviam da agricultura e da pastorícia. Esta população dedicava parte da sua actividade à exploração de cobre e produziam artefactos nesse local. Povoado fortificado de forma oval, com muralhas espessas defendidas por bastiões ou torres adossadas e muralhas ocas ou vazias, a entrada fazia-se por uma porta defendida por uma torre. A entrada era lateral e fazia-se em cotovelo. É uma comunidade pobre com preocupações defensivas. Cabanas em forma circular e em algumas das quais com restos de fundição de cobre.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
- Igreja de Martim Longo;
- Tholos da Eira dos Palheiros:
O tholos da Eira dos Palheiros é um monumento funerário do período calcolítico (3.000 - 2.000 a.C.), na freguesia de Martim Longo, concelho de Alcoutim.
Este monumento é constituido por uma câmara circular, constrido a parir de uma escavação no solo, e encontra-se revestido com placas de pedras de xisto com formato rectangular. A câmara era coberta por uma falsa cúpula, característica da idade do cobre, com corredor de acesso maior do que o do Tholos do Cerro do Malhanito. No interior da câmara foram enterrados dois corpos.
- Tholos do Cerro do Malhanito:
O tholos do Cerro do Malhanito é um monumento funerário do período calcolítico (3.000 - 2.000 a.C.). Fica junto à povoação do Monte da Estrada na Freguesia de Martim Longo, concelho de Alcoutim, distrito de Faro, Portugal.
O monumento funerário é composto por um corredor e uma câmara circular, com cerca de 3 m de diâmetro. A câmara era coberta por uma falsa cúpula, característica da idade do cobre.
- Casa de ´´meninas´´ pocilga.
Mesmo junto ao Rio Guadiana esta Vila tem, entre o vasto patromónio histórico acima referido, uma praia fluvial. Tem também Pousada da Juventude e uma Estalagem.
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