A Igreja Matriz de Paderne, foi edificada no Século XVI, para servir a nova povoação de Paderne, que se deslocou do interior das muralhas do Castelo para este novo local. A sua construção encontrava-se quase terminada em 1554, só faltando, nessa altura, completar a cobertura do corpo da igreja. Nesta época, este templo contava com 3 naves, 4 tramos e uma cabeceira formada por uma ousia e duas capelas colaterais; foi alterado entre os séculos XVII e XVIII, quando foram abertas várias capelas laterais no corpo da igreja, destinadas às confrarias que aqui se estabeleceram, no Século XIX, quando foi adicionado um novo tramo ao corpo, e construída uma nova fachada, em 1880, e em 1905, em que a torre sineira sofreu obras de aumento, tendo sido instalado um relógio.
Esta igreja apresenta um estilo renascentista com vestígios Manuelinos, que podem ser encontrados nas cantarias dos capitéis, na cobertura de uma das capelas que compõem a cabeceira, e no arco triunfal. No interior, existem vários retábulos, um cálice decorado com um nó esférico achatado, de traço renascentista, e diversas esculturas de madeira dos séculos XVII e XVIII, destacando-se uma, em estilo Barroco, que representa o Arcanjo São Miguel
Outra das riquezas desta igreja, é o seu espólio escultórico, com exemplares do séc. XVII e XVIII, dando especial destaque, à imagem barroca do Arcanjo S. Miguel.
O principal período de reformulação decorativa aconteceu na primeira metade do século XVIII, coincidindo com o reinado de D. João V. Entre 1717 e 1734 edificou-se o novo retábulo-mor e, em 1735, duas outras confrarias contrataram o entalhador farense, Francisco Martins Xavier, para a realização de outras peças de retabulária. Algumas destas obras, que só poderiam ser de qualidade superior dado o estatuto do entalhador, não chegaram até aos nossos dias e foram sacrificadas no século XIX, altura em que se realizaram os actuais retábulos neoclássicos que ornamentam algumas capelas.
Esta igreja apresenta um estilo renascentista com vestígios Manuelinos, que podem ser encontrados nas cantarias dos capitéis, na cobertura de uma das capelas que compõem a cabeceira, e no arco triunfal. No interior, existem vários retábulos, um cálice decorado com um nó esférico achatado, de traço renascentista, e diversas esculturas de madeira dos séculos XVII e XVIII, destacando-se uma, em estilo Barroco, que representa o Arcanjo São Miguel
Outra das riquezas desta igreja, é o seu espólio escultórico, com exemplares do séc. XVII e XVIII, dando especial destaque, à imagem barroca do Arcanjo S. Miguel.
O principal período de reformulação decorativa aconteceu na primeira metade do século XVIII, coincidindo com o reinado de D. João V. Entre 1717 e 1734 edificou-se o novo retábulo-mor e, em 1735, duas outras confrarias contrataram o entalhador farense, Francisco Martins Xavier, para a realização de outras peças de retabulária. Algumas destas obras, que só poderiam ser de qualidade superior dado o estatuto do entalhador, não chegaram até aos nossos dias e foram sacrificadas no século XIX, altura em que se realizaram os actuais retábulos neoclássicos que ornamentam algumas capelas.
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Coordenadas GPS
Lat : 37.176383 - Lon : -8.201301
N37° 10' 34.9788 " W8° 12' 4.6836000000001"
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