A sua edificação data, muito provavelmente, do primeiro terço de quatrocentos (como se comprova por um doc. de 1501), podendo ter coincidido com a do castelo. (A monumental fábrica, que foi, com certeza, erguida para esta edificação, teria deixado na penumbra a construção da ´´sala de água´´). Assim se explicaria, porventura, porque não deixou ecos documentais o ´´subalterno´´ edifício. Não se pode recuar no tempo a construção do monumento, por seguir a ´´gramática românica´´. Nesta região de arcaísmos, assiste-se a uma longa sobrevivência do românico.
A ´´Domus´´ é constituída por dois corpos (espaços) distintos. As denominações primitivas -´´cisterna´´, ´´sala de água´´ (documentadas a partir de 1446) - indicam que os objectivos, que presidiram à edificação, teriam sido, primordialmente, de ordem utilitária. Incorpora uma cisterna de boa fábrica para armazenar águas pluviais e nascentes. O extra-dorso da abóbada de berço, que cobre a cisterna, forma o pavimento lajeado do salão. É este espaço arquitectónico superior, constituído pelo salão fenestrado, que empresta originalidade à edificação brigantina. Se não podemos concluir que esta ´´parte aérea´´ tenha sido edificada para servir especificamente como Paços do Concelho (Casa da Câmara), também não podemos afastar a hipótese de o ´´salão´´ ter sido utilizado, logo que acabado, para nele se realizarem reuniões dos ´´homens bons´´. Sabemos que nos primeiros anos de quinhentos se dá a ´´municipalização (edilização) efectiva da Domus´´ (como o demonstra um doc. de 1503).
Em Bragança.
Monumento singular (e ainda enigmático) da arquitectura românica civil; exemplar arquitectónico eloquente do período tardo medieval, a juntar à Torre de Menagem. (A designação de ´´Domus Municipalis´´ surge, apenas, no ocaso do séc. XIX).
Fonte: Bragança Cidade (Publicação da CMB)
A ´´Domus´´ é constituída por dois corpos (espaços) distintos. As denominações primitivas -´´cisterna´´, ´´sala de água´´ (documentadas a partir de 1446) - indicam que os objectivos, que presidiram à edificação, teriam sido, primordialmente, de ordem utilitária. Incorpora uma cisterna de boa fábrica para armazenar águas pluviais e nascentes. O extra-dorso da abóbada de berço, que cobre a cisterna, forma o pavimento lajeado do salão. É este espaço arquitectónico superior, constituído pelo salão fenestrado, que empresta originalidade à edificação brigantina. Se não podemos concluir que esta ´´parte aérea´´ tenha sido edificada para servir especificamente como Paços do Concelho (Casa da Câmara), também não podemos afastar a hipótese de o ´´salão´´ ter sido utilizado, logo que acabado, para nele se realizarem reuniões dos ´´homens bons´´. Sabemos que nos primeiros anos de quinhentos se dá a ´´municipalização (edilização) efectiva da Domus´´ (como o demonstra um doc. de 1503).
Em Bragança.
Monumento singular (e ainda enigmático) da arquitectura românica civil; exemplar arquitectónico eloquente do período tardo medieval, a juntar à Torre de Menagem. (A designação de ´´Domus Municipalis´´ surge, apenas, no ocaso do séc. XIX).
Fonte: Bragança Cidade (Publicação da CMB)
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Lat : 41.803711000000014 - Lon : -6.74915700000001
N41° 48' 13.359600000051 " W6° 44' 56.965200000036"
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