A estação arqueológica é composta por dois edifícios, sendo um balneário e o outro uma salga, ambos de origem romana.

O balneário, orientado na direcção Noroeste/Sudeste, inclui várias divisões, como um vestiário, vários banhos e uma piscina. As salgas, a Este do Balneário, são compostas por várias cetárias, ou tanques de salga. Uma rua dividia os dois complexos.

Provavelmente construído nos séculos II ou III depois de Cristo, o balneário, inicialmente simples, foi sendo expandido com novas divisões, atingindo o seu auge no Século IV. As salgas, de data de construção desconhecida, laboraram até aos séculos IV ou V.

Os vestígios foram descobertos em 1878 por Estácio da Veiga, que empreendeu a sua escavação. No início do século XX, os vestígios foram cobertos, permanecendo assim até serem de novo abertos em 1987, devido à construção de um complexo turístico no local.

Nas ruínas, foram encontrados vários vestígios, incluindo fragmentos de uma estátua de mármore, uma colher litúrgica de prata e uma moeda de ouro do final do Século IV.

Actualmente, estas ruínas encontram-se parcialmente enterradas, devido à construção de um bloco de apartamentos.

Situadas numa área urbanizada de acesso à praia da Luz, as Ruínas Romanas da Vila da Luz.

Este monumento foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1992.