O Parque Natural da Arrábida, fundado em 1976, com uma área aproximada de 10 800 hectares, protegendo a vegetação maquis de tipo mediterrânico nascida deste microclima com semelhanças a regiões Adriáticas, como a Dalmácia. A fauna é bastante diversificada, apesar de ter sofrido grandes alterações desde o século XIX. Até ao início do século XX era ainda possível observar lobos, javalis e veados.Da fauna actual fazem parte, entre outros, o gato-bravo (Felis silvestris), a raposa (Vulpes vulpes), a lebre (Lepus capensis), o morcego, a águia de bonelli (Hieraetus fasciatus) o bufo real (Bubo bubo), a perdiz (Alectoriz rufus) e o andorinhão real (Apus melba). Em 2004, como já aconteceu anteriormente, um fogo destruiu uma parte significativa do Parque, que lentamente vem recuperando.
Praias
As praias protegidas pela serra, de águas tranquilas e transparentes, são populares entre os habitantes de Setúbal e Lisboa. O Portinho da Arrábida uma baía com uma pequena ilha, a Anicha, que forma um porto natural abrigado pela serra é, junto com a praia da Figueirinha, uma das mais populares da região.
Convento da Arrábida
O Convento da Arrábida fica escondido entre as árvores da vertente sul da serra, virada para o mar. Esta construção do século XVI foi outrora um mosteiro franciscano. As cinco torres redondas sobre a falésia foram talvez usadas para meditação solitária. O local assumiu dimensões religiosas a partir de 1250, quando, de acordo com a tradição, Hildebrando, um mercador das ilhas britânicas, ergueu uma pequena ermida devotada a Nossa Senhora, em acção de graças pelo milagre que ali o salvou de um naufrágio. Na primeira metade do século XVI, entre 1539 e 1542, D. João de Lencastre (1501-1571), 1.º Duque de Aveiro, fez erguer o primitivo convento, doado ao franciscano espanhol Frei Martinho de Santa Maria, que ali desejava viver como eremita. Aqui se recolheu o poeta Agostinho Pimenta (1540-1619), conhecido por Frei Agostinho da Cruz, nome que adoptou quando se tornou frade capuchinho, recolhendo-se no Convento da Arrábida durante vinte anos. Os trabalhos de edificação prosseguiram entre a segunda metade do século XVI e a primeira metade do século XVII, pela devoção do 2º e do 3º duques de Aveiro, aos quais se devem a hospedaria e as estações dos Passos da Paixão, e da da nora do 3º Duque, responsável pelas capelas de São Paulo e de São João do Deserto. Em meados do século XVII, o 4º Duque de Aveiro promoveu a construção da capela do Bom Jesus. No século XIX, com a extinção das ordens religiosas em Portugal, as instalações do Convento foram abandonadas pelos frades franciscanos (1834), sendo adquiridas pelos duques de Palmela (1863). Ao final do século XX, foram adquiridas pela Fundação Oriente (1990), que as requalificou como espaço cultural.
Forte de Santa Maria da Arrábida
O Forte de Santa Maria da Arrábida, pequena fortificação marítima iniciada entre 1670 sob o reinado de D. Pedro II, com a função de defesa do chamado portinho e o Convento da Arrábida, destino de peregrinação. Reconstruído ao final do século XVIII (1798), esteve em operação até ao reinado de D. Luís. A partir de 1932 foi adaptado às funções de pousada pelos pais do poeta Sebastião da Gama (1924-1952) que escreveu variados poemas sobre o local até 1976. A partir de 1978 integra o Parque Natural da Arrábida como Museu Oceanográfico (1991), com um centro de biologia marinha, uma pequena loja de itens relacionados à área protegida do parque e café.
A Serra da Arrábida é uma elevação situada na margem norte do estuário do Rio Sado, na Península de Setúbal, Portugal, com o ponto mais alto a 501 metros de altitude e características peculiares de clima e flora.
O seu clima é temperado mediterrânico, apresentando uma flora rica em espécies mediterrânicas, tais como a azinheira, sobreiro, carvalho. O nome Arrábida (em castelhano Rábida, do árabe al-ribat, «arrábita») é uma palavra de origem árabe que significa grosso modo «local de oração», ligando-se semanticamente ao verbo ´´vigiar´´ em árabe. Aqui viveram os poetas Frei Agostinho da Cruz e Sebastião da Gama, que fizeram da serra um motivo recorrente nas suas obras.
Praias
As praias protegidas pela serra, de águas tranquilas e transparentes, são populares entre os habitantes de Setúbal e Lisboa. O Portinho da Arrábida uma baía com uma pequena ilha, a Anicha, que forma um porto natural abrigado pela serra é, junto com a praia da Figueirinha, uma das mais populares da região.
Convento da Arrábida
O Convento da Arrábida fica escondido entre as árvores da vertente sul da serra, virada para o mar. Esta construção do século XVI foi outrora um mosteiro franciscano. As cinco torres redondas sobre a falésia foram talvez usadas para meditação solitária. O local assumiu dimensões religiosas a partir de 1250, quando, de acordo com a tradição, Hildebrando, um mercador das ilhas britânicas, ergueu uma pequena ermida devotada a Nossa Senhora, em acção de graças pelo milagre que ali o salvou de um naufrágio. Na primeira metade do século XVI, entre 1539 e 1542, D. João de Lencastre (1501-1571), 1.º Duque de Aveiro, fez erguer o primitivo convento, doado ao franciscano espanhol Frei Martinho de Santa Maria, que ali desejava viver como eremita. Aqui se recolheu o poeta Agostinho Pimenta (1540-1619), conhecido por Frei Agostinho da Cruz, nome que adoptou quando se tornou frade capuchinho, recolhendo-se no Convento da Arrábida durante vinte anos. Os trabalhos de edificação prosseguiram entre a segunda metade do século XVI e a primeira metade do século XVII, pela devoção do 2º e do 3º duques de Aveiro, aos quais se devem a hospedaria e as estações dos Passos da Paixão, e da da nora do 3º Duque, responsável pelas capelas de São Paulo e de São João do Deserto. Em meados do século XVII, o 4º Duque de Aveiro promoveu a construção da capela do Bom Jesus. No século XIX, com a extinção das ordens religiosas em Portugal, as instalações do Convento foram abandonadas pelos frades franciscanos (1834), sendo adquiridas pelos duques de Palmela (1863). Ao final do século XX, foram adquiridas pela Fundação Oriente (1990), que as requalificou como espaço cultural.
Forte de Santa Maria da Arrábida
O Forte de Santa Maria da Arrábida, pequena fortificação marítima iniciada entre 1670 sob o reinado de D. Pedro II, com a função de defesa do chamado portinho e o Convento da Arrábida, destino de peregrinação. Reconstruído ao final do século XVIII (1798), esteve em operação até ao reinado de D. Luís. A partir de 1932 foi adaptado às funções de pousada pelos pais do poeta Sebastião da Gama (1924-1952) que escreveu variados poemas sobre o local até 1976. A partir de 1978 integra o Parque Natural da Arrábida como Museu Oceanográfico (1991), com um centro de biologia marinha, uma pequena loja de itens relacionados à área protegida do parque e café.
A Serra da Arrábida é uma elevação situada na margem norte do estuário do Rio Sado, na Península de Setúbal, Portugal, com o ponto mais alto a 501 metros de altitude e características peculiares de clima e flora.
O seu clima é temperado mediterrânico, apresentando uma flora rica em espécies mediterrânicas, tais como a azinheira, sobreiro, carvalho. O nome Arrábida (em castelhano Rábida, do árabe al-ribat, «arrábita») é uma palavra de origem árabe que significa grosso modo «local de oração», ligando-se semanticamente ao verbo ´´vigiar´´ em árabe. Aqui viveram os poetas Frei Agostinho da Cruz e Sebastião da Gama, que fizeram da serra um motivo recorrente nas suas obras.
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GPS-coördinaten
Lat : 38.50464286519136 - Lon : -8.949353500000006
N38° 30' 16.714314688896 " W8° 56' 57.672600000021"
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