A denominação actual do Rio Guadiana provém da junção do vocábulo árabe para rio (Uádi) com o nome dado ao rio pelos romanos (Ana ou Anas).
O Rio Guadiana foi a via natural de penetração de sucessivos povos da bacia mediterrânica no Sudoeste da Península Ibérica, de que são exemplo os romanos e os árabes.
Já na época da ocupação romana (século II a.C. até ao século V), os recursos mineiros da região eram explorados e escoados pelo Rio Guadiana. Navegável até Mértola na altura, esta localidade, pela intensa actividade comercial que estabeleceu, possuía a sua própria moeda.
O Guadiana passou a inscrever-se nas rotas comerciais mediterrânico-atlânticas. Ouro, prata, cobre, trigo, couro, azeite, mel, sal e pescado foram alguns dos produtos que animaram o tráfego fluvial durante dois milénios.
Após a ocupação cristã do Algarve (século XIII) e da Andaluzia (século XV), o Guadiana consolidou-se como fronteira entre os Reinos de Portugal e Espanha.
As praças fronteiriças de Castro Marim, Alcoutim e Mértola, entregues às Ordens religioso-militares de Cristo e de Santiago, asseguraram o povoamento e defesa dos territórios raianos e a segurança da circulação fluvial.
Em troca dos produtos da Serra, os povoados dispersos do Nordeste algarvio recebiam do litoral, através do rio, o peixe, o sal e os frutos
O rio Guadiana nasce em Espanha, tem uma extensão total de cerca de 810 Km, dos quais 235 km em Portugal, e a sua foz situa-se no Oceano Atlântico, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte.
O rio torna-se navegável nos últimos 48 Km, entre o Pomarão e Vila Real de Santo António, onde a sua largura varia entre 100 e 500 m e a sua profundidade média é superior a 5 m.
A bacia hidrográfica deste rio ocupa, em Portugal, uma área de 11.700 km2 e em Espanha 66.960km2.
A fauna piscícola é muito variada, podendo encontrar-se espécies como a saboga, a corvina, a enguia, a eiró, o robalo, o lúcio, o barbo, a lampreia, o esturjão, entre outros.
O Rio Guadiana, fronteira natural entre Portugal e Espanha a Este, recorta a paisagem das duas margens, deixando transparecer uma beleza inconfundível.
Subindo pelo Rio, a paisagem surge como se de um quadro emoldurado se tratasse. As margens salpicadas pela vegetação ribeirinha, enquadradas num horizonte sinuoso, onde as colinas decoradas com estevas, oliveiras e amendoeiras servem de esconderijo às construções de xisto, são o habitat das galinhas de água, guarda-rios, patos reais e outras aves aquáticas.
As ribeiras de Odeleite, Beliche, Foupana, Cadavais e Vascão, todas elas afluentes da margem direita do rio, vão traçando caminho por entre afloramentos de xisto e dão guarida a aves como o estorninho-malhado e a pega azul, que se refugiam nos densos canaviais que crescem nas margens daquelas linhas de água.
Para desvendar mais alguns segredos do Guadiana visite o Museu do Rio, situado em Guerreiros do Rio, povoação piscatória junto ao rio, onde poderá conhecer a cultura da população ribeirinha, representada por uma colecção de objectos e devida documentação, expostos no museu.
O Rio Guadiana foi a via natural de penetração de sucessivos povos da bacia mediterrânica no Sudoeste da Península Ibérica, de que são exemplo os romanos e os árabes.
Já na época da ocupação romana (século II a.C. até ao século V), os recursos mineiros da região eram explorados e escoados pelo Rio Guadiana. Navegável até Mértola na altura, esta localidade, pela intensa actividade comercial que estabeleceu, possuía a sua própria moeda.
O Guadiana passou a inscrever-se nas rotas comerciais mediterrânico-atlânticas. Ouro, prata, cobre, trigo, couro, azeite, mel, sal e pescado foram alguns dos produtos que animaram o tráfego fluvial durante dois milénios.
Após a ocupação cristã do Algarve (século XIII) e da Andaluzia (século XV), o Guadiana consolidou-se como fronteira entre os Reinos de Portugal e Espanha.
As praças fronteiriças de Castro Marim, Alcoutim e Mértola, entregues às Ordens religioso-militares de Cristo e de Santiago, asseguraram o povoamento e defesa dos territórios raianos e a segurança da circulação fluvial.
Em troca dos produtos da Serra, os povoados dispersos do Nordeste algarvio recebiam do litoral, através do rio, o peixe, o sal e os frutos
O rio Guadiana nasce em Espanha, tem uma extensão total de cerca de 810 Km, dos quais 235 km em Portugal, e a sua foz situa-se no Oceano Atlântico, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte.
O rio torna-se navegável nos últimos 48 Km, entre o Pomarão e Vila Real de Santo António, onde a sua largura varia entre 100 e 500 m e a sua profundidade média é superior a 5 m.
A bacia hidrográfica deste rio ocupa, em Portugal, uma área de 11.700 km2 e em Espanha 66.960km2.
A fauna piscícola é muito variada, podendo encontrar-se espécies como a saboga, a corvina, a enguia, a eiró, o robalo, o lúcio, o barbo, a lampreia, o esturjão, entre outros.
O Rio Guadiana, fronteira natural entre Portugal e Espanha a Este, recorta a paisagem das duas margens, deixando transparecer uma beleza inconfundível.
Subindo pelo Rio, a paisagem surge como se de um quadro emoldurado se tratasse. As margens salpicadas pela vegetação ribeirinha, enquadradas num horizonte sinuoso, onde as colinas decoradas com estevas, oliveiras e amendoeiras servem de esconderijo às construções de xisto, são o habitat das galinhas de água, guarda-rios, patos reais e outras aves aquáticas.
As ribeiras de Odeleite, Beliche, Foupana, Cadavais e Vascão, todas elas afluentes da margem direita do rio, vão traçando caminho por entre afloramentos de xisto e dão guarida a aves como o estorninho-malhado e a pega azul, que se refugiam nos densos canaviais que crescem nas margens daquelas linhas de água.
Para desvendar mais alguns segredos do Guadiana visite o Museu do Rio, situado em Guerreiros do Rio, povoação piscatória junto ao rio, onde poderá conhecer a cultura da população ribeirinha, representada por uma colecção de objectos e devida documentação, expostos no museu.
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Lat : 37.17264379219889 - Lon : -7.399621083740229
N37° 10' 21.517651916004 " W7° 23' 58.635901464824"
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