Rota das Aldeias, Vilas e Cidades históricas do centro de Portugal
Tipo de viagem: Cultural
Época recomendada: Todo Ano
País de Início: Portugal
Duração recomendada: 4 dias
Veículo recomendado:
Distância a percorrer: 595 km
Visite as belas aldeias, vilas e cidades que preservaram o património histórico até aos dias de hoje
A Viagem
Castelo de Arraiolos
Lat: 38.725266 - Lon: -7.987381
N: 38° 43' 30.9576 " W: 7° 59' 14.5716"
N: 38° 43' 30.9576 " W: 7° 59' 14.5716"
O Castelo de Arraiolos, também conhecido como Paço dos Alcaides foi construido por volta do ano 1305, é um dos poucos no mundo com arquitectura circular, a edificação interior encontra-se um pouco degradada pelo tempo, embora as muralhas elipsoidais e o seu vasto relvado se encontrarem em excelente estado de conservação. Localizado no cimo do monte de São Pedro, proporciona uma vista 360 graus sobre a planície alentejana.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Arraiolos
Parques nas proximidades de: Castelo de Arraiolos
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Arraiolos
Castelo de Estremoz
Lat: 38.841765 - Lon: -7.592382
N: 38° 50' 30.354 " W: 7° 35' 32.5752"
N: 38° 50' 30.354 " W: 7° 35' 32.5752"
O castelo de Estremoz passou definitivamente para o domínio português no reinado de D. Sancho II, depois de já ter estado na mão das forças cristãs e ter sido de novo tomado pelos árabes.
Esta fortificação que já devia existir desde a ocupação romana da península, no reinado de D. Sancho II, teve obras de reconstrução, que foram continuadas com o reforço das defesas, nos reinados seguintes.
Com D. Dinis, estes trabalhos deram também lugar à construção do Paço Real, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel. Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de, D. Nuno Álvares Pereira.
Segundo a tradição, terá sido junto a este castelo que se deu o milagre das rosas, quando a Rainha Santa Isabel, que distribuía esmolas, converteu as moedas em rosas, enganando o rei D. Dinis, que não a queria nessa tarefa de ajuda aos mais necessitados.
Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640.
Estremoz foi palco da reunião de cortes, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia.
Em Agosto de 1698, o depósito de munições explodiu, arruinado uma grande parte do castelo, vindo a ser recuperado no reinado de D. João V, por volta de 1740, que, nestas obras, mandou construir uma Sala de Armas, dotando-a com um valioso recheio, saqueado durante as invasões francesas, em 1800.
Classificado como Monumento Nacional, no início do século XX, recebeu intervenções que para além da fortaleza, requalificaram o antigo Paço Real, que agora funciona como pousada e criaram a Galeria de Desenho da Câmara de Estremoz.
Texto: Guia da Cidade
Esta fortificação que já devia existir desde a ocupação romana da península, no reinado de D. Sancho II, teve obras de reconstrução, que foram continuadas com o reforço das defesas, nos reinados seguintes.
Com D. Dinis, estes trabalhos deram também lugar à construção do Paço Real, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel. Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de, D. Nuno Álvares Pereira.
Segundo a tradição, terá sido junto a este castelo que se deu o milagre das rosas, quando a Rainha Santa Isabel, que distribuía esmolas, converteu as moedas em rosas, enganando o rei D. Dinis, que não a queria nessa tarefa de ajuda aos mais necessitados.
Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640.
Estremoz foi palco da reunião de cortes, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia.
Em Agosto de 1698, o depósito de munições explodiu, arruinado uma grande parte do castelo, vindo a ser recuperado no reinado de D. João V, por volta de 1740, que, nestas obras, mandou construir uma Sala de Armas, dotando-a com um valioso recheio, saqueado durante as invasões francesas, em 1800.
Classificado como Monumento Nacional, no início do século XX, recebeu intervenções que para além da fortaleza, requalificaram o antigo Paço Real, que agora funciona como pousada e criaram a Galeria de Desenho da Câmara de Estremoz.
Texto: Guia da Cidade
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Estremoz
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Parques nas proximidades de: Castelo de Estremoz
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Estremoz
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Castelo de Monforte
Lat: 39.054102 - Lon: -7.438491
N: 39° 3' 14.7672 " W: 7° 26' 18.5676"
N: 39° 3' 14.7672 " W: 7° 26' 18.5676"
A maior parte do conjunto actualmente edificado data de finais do século XIII e primeira metade do seguinte.
O castelo compõe-se por um pátio rectangular, delimitado por muralhas de aparelho cuidado, a que se acede por duas portas: a do lado Sul é de arco em volta perfeita e vão relativamente estreito; a do lado ocidental, mais larga e de arco quebrado, era a porta principal, colocando em comunicação o reduto defensivo com a vila medieval.
Texto: Cultura Norte
O castelo compõe-se por um pátio rectangular, delimitado por muralhas de aparelho cuidado, a que se acede por duas portas: a do lado Sul é de arco em volta perfeita e vão relativamente estreito; a do lado ocidental, mais larga e de arco quebrado, era a porta principal, colocando em comunicação o reduto defensivo com a vila medieval.
Texto: Cultura Norte
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Monforte
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Parques nas proximidades de: Castelo de Monforte
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Monforte
Castelo de Castelo de Vide
Lat: 39.417371 - Lon: -7.457257
N: 39° 25' 2.5355999999999 " W: 7° 27' 26.1252"
N: 39° 25' 2.5355999999999 " W: 7° 27' 26.1252"
Feitas e desfeitas as fortificações medievais ao longo do séc. XIII, ao sabor dos interesses senhoriais que quase sempre, brigavam com os interesses da coroa e também com os da população, que preferia ter como senhor o longínquo rei, levanta-se definitivamente o castelo, por iniciativa de D. Dinis, concluindo-se já no reinado de seu filho, Afonso IV, em 1327. Foi assim que Vide passou a Castelo de Vide.
O castelo situa-se no canto S das fortificações medievais, que integram o primitivo burgo, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana.
Os muros desenham um polígono ligeiramente trapezoidal que apresenta a Torre de Menagem, de secção rectangular, no ângulo S, e, no tramo NO um cubelo que flanqueava o ângulo N do primitivo pátio.
Desaparecida a antiga muralha do tramo NE do pátio, a que agora o conforma por esse lado corresponde à da antiga barbacã nesse sector, apresentado ainda o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas. Entre este poço e o cubelo que lhe está adjacente, abre-se a antiga porta, de arco quebrado, a dar para a antiga barbacã desse lado, entretanto desaparecida.
O castelo situa-se no canto S das fortificações medievais, que integram o primitivo burgo, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana.
Os muros desenham um polígono ligeiramente trapezoidal que apresenta a Torre de Menagem, de secção rectangular, no ângulo S, e, no tramo NO um cubelo que flanqueava o ângulo N do primitivo pátio.
Desaparecida a antiga muralha do tramo NE do pátio, a que agora o conforma por esse lado corresponde à da antiga barbacã nesse sector, apresentado ainda o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas. Entre este poço e o cubelo que lhe está adjacente, abre-se a antiga porta, de arco quebrado, a dar para a antiga barbacã desse lado, entretanto desaparecida.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Castelo de Vide
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Parques nas proximidades de: Castelo de Castelo de Vide
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Castelo de Vide
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Castelo de Marvão
Lat: 39.395511 - Lon: -7.378417
N: 39° 23' 43.8396 " W: 7° 22' 42.3012"
N: 39° 23' 43.8396 " W: 7° 22' 42.3012"
O Castelo de Marvão foi construído sobre a rocha, no extremo Oeste da aldeia do Marvão, por ordem de D. Dinis nos finais dol século XVIII. Pelo que quase tudo o que é possível ver hoje resulta de modificações realizadas durante o século XVII.
Próximo da entrada existe uma grande cisterna abobadada, ainda hoje cheia de água.
A partir do alto da Torre de Menagem poderás contemplar as excelentes vistas a pico dos diversos recintos do castelo, sobretudo das torres com ameias e das atalaias construídas à beira do precipício.
Próximo da entrada existe uma grande cisterna abobadada, ainda hoje cheia de água.
A partir do alto da Torre de Menagem poderás contemplar as excelentes vistas a pico dos diversos recintos do castelo, sobretudo das torres com ameias e das atalaias construídas à beira do precipício.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Marvão
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Parques nas proximidades de: Castelo de Marvão
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Marvão
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Castelo de Montalvão
Lat: 39.595820 - Lon: -7.526822
N: 39° 35' 44.952 " W: 7° 31' 36.5592"
N: 39° 35' 44.952 " W: 7° 31' 36.5592"
Montalvão, devido à sua particular localização geográfica, desempenhou um papel estrategicamente muito importante nos primórdios da monarquia portuguesa. Efetivamente, em plena Reconquista Cristã da península Ibérica (iniciada em 718 nas Astúrias por Pelágio e sendo dada como terminada em toda a Península Ibérica em 1492), o castelo integrava a chamada Linha do Tejo, visando a proteção da linha de fronteira com Castela. Apesar dessa importância estratégica não se conhecem informações acerca da evolução histórico-arquitetónica da sua estrutura.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Montalvão
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Parques nas proximidades de: Castelo de Montalvão
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Montalvão
Castelo de Monsanto
Lat: 40.039958 - Lon: -7.114089
N: 40° 2' 23.8488 " W: 7° 6' 50.7204"
N: 40° 2' 23.8488 " W: 7° 6' 50.7204"
Elevando-se acima da aldeia histórica de Monsanto no topo do monte escarpado que alberga a povoação, a 768 metros de altitude, o castelo de Monsanto é uma maravilha arquitectónica que incorpora obra humana e obra natural, ao emergir dos enormes penedos do topo do monte como uma imponente fortificação militar.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Monsanto
Parques nas proximidades de: Castelo de Monsanto
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Monsanto
Castelo de Penha Garcia
Lat: 40.040011 - Lon: -7.018413
N: 40° 2' 24.0396 " W: 7° 1' 6.2868"
N: 40° 2' 24.0396 " W: 7° 1' 6.2868"
O Castelo de Penha Garcia, admite-se ter sido edificado pelos Templários, sobre uma fortificação romana que fora antecedida por um castro pré-histórico. Todavia há opiniões no sentido de que a sua edificação se terá iniciado com D. Sancho I, vindo a ser doado por D. Afonso II, à Ordem de Santiago, por volta de 1220.
Nesta linha, Castelo de Penha Garcia e os seus domínios, chegam à posse da Ordem dos Templários, pelas mãos de D. Dinis, por volta de 1300, mas regressam à posse da Coroa, com a extinção das ordens, no século XVI.
A partir do século XIX, esta edificação militar foi-se degradando e restam apenas fragmentos de muralhas bem conservados. É um património que não se encontra classificado.
O castelo está ligado a uma lenda, que conta o rapto da filha do governador de Monsanto, D. Branca, pelo alcaide do Castelo de Penha Garcia, D. Garcia.
Perseguido pelo pai da jovem, acabaria por ser capturado, incorrendo na pena de morte, todavia D. Branca, apelou ao pai o perdão para o raptor, que em vez da pena de morte, o condenou a ficar sem um braço.
Segundo a lenda, o decepado continua a vaguear pelas torres do castelo.
Nesta linha, Castelo de Penha Garcia e os seus domínios, chegam à posse da Ordem dos Templários, pelas mãos de D. Dinis, por volta de 1300, mas regressam à posse da Coroa, com a extinção das ordens, no século XVI.
A partir do século XIX, esta edificação militar foi-se degradando e restam apenas fragmentos de muralhas bem conservados. É um património que não se encontra classificado.
O castelo está ligado a uma lenda, que conta o rapto da filha do governador de Monsanto, D. Branca, pelo alcaide do Castelo de Penha Garcia, D. Garcia.
Perseguido pelo pai da jovem, acabaria por ser capturado, incorrendo na pena de morte, todavia D. Branca, apelou ao pai o perdão para o raptor, que em vez da pena de morte, o condenou a ficar sem um braço.
Segundo a lenda, o decepado continua a vaguear pelas torres do castelo.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Penha Garcia
Parques nas proximidades de: Castelo de Penha Garcia
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Penha Garcia
Castelo de Sortelha
Lat: 40.328626 - Lon: -7.215621
N: 40° 19' 43.0536 " W: 7° 12' 56.2356"
N: 40° 19' 43.0536 " W: 7° 12' 56.2356"
O castelo medieval terá sido construído em 1228, já com D. Sancho II, que também concedeu foral à vila, as muralhas de protecção da povoação, terão sido erguidas no reinado de D. Dinis e mais tarde melhoradas por D. Fernando.
Por volta de 1500, o rei D. Manuel I, também fez obras no castelo, de que ainda hoje são testemunho as suas armas, colocadas na entrada. A Guerra da Restauração da Independência, depois de 1640, ditou mais uma vez alterações nesta fortaleza, para a sua adaptação ao uso de artilharia.
Por volta de 1500, o rei D. Manuel I, também fez obras no castelo, de que ainda hoje são testemunho as suas armas, colocadas na entrada. A Guerra da Restauração da Independência, depois de 1640, ditou mais uma vez alterações nesta fortaleza, para a sua adaptação ao uso de artilharia.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Sortelha
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Parques nas proximidades de: Castelo de Sortelha
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Sortelha
Castelo de Belmonte
Lat: 40.359447 - Lon: -7.348651
N: 40° 21' 34.0092 " W: 7° 20' 55.1436"
N: 40° 21' 34.0092 " W: 7° 20' 55.1436"
O Castelo de Belmonte fica situado no Largo do Castelo, erguendo-se num monte rochoso a uma altitude de cerca de 650 metros.
Pouco se sabe sobre quando, exactamente, foi construído este edifício.
No entanto, este castelo ficou famoso por ter sido a residência da família Cabral, tendo aí habitado o famoso navegador Pedro Álvares Cabral.
Apesar de não haver certezas sobra a data da sua construção, é provável que tenha sido construído no Séc XII a mando de D.Sancho I para defesa da povoação a quem o mesmo rei havia concedido carta de foral em 1199. Os vários achados arqueológicos desta zona confirmam a existência da fortificação a partir de finais desse século e princípios do Séc XIII.
Mais tarde, o castelo viria a ser reedificado por Egas Fafes, bispo de Coimbra, a mando de D. Afonso III em 1258 sendo que tanto o castelo como a torre de menagem, apenas terão sido concluídos já no reinado de D. Dinis tendo entretanto perdido importância estratégica com a assinatura do Tratado de Alcanizes em 1297 e consequente avanço da fronteira para Este.
Já no ano de 1392, o Bispo de Coimbra decide fazer uma permuta da vila de Belmonte e couto de S. Romão pela vila de Arganil, passando o castelo a ser pertença de Antão Martim Vasques da Cunha, embora por pouco tempo, pois acabaria por reverter para a coroa sendo feito Luís Álvares Cabral alcaíde do Castelo de Belmonte.
É precisamente nessa altura, entre finais do Séc XIV e princípios do Séc XV, provavelmente devido a um confronto com tropas de Castela, que o castelo acaba por ser parcialmente destruído por um incêndio. Esse fato é atestado pelos sedimentos de cinza postos à luz durante as escavações.
É, no entanto, em 1466 que se dá aquele que foi, provavelmente, o mais importante episódio na história desta fortaleza, com a doação da vila e castelo por D. Afonso V a Fernão Cabral. Esse, por sua vez, decide transferir a residência da família Cabral para o interior do castelo. Já no Séc XVI, é edificado no Castelo de Belmonte o Solar dos Cabrais, havendo ainda registos de obras junto à porta principal do castelo nos Séc XVII e XVIII.
Texto: Nuno Tavares
Pouco se sabe sobre quando, exactamente, foi construído este edifício.
No entanto, este castelo ficou famoso por ter sido a residência da família Cabral, tendo aí habitado o famoso navegador Pedro Álvares Cabral.
Apesar de não haver certezas sobra a data da sua construção, é provável que tenha sido construído no Séc XII a mando de D.Sancho I para defesa da povoação a quem o mesmo rei havia concedido carta de foral em 1199. Os vários achados arqueológicos desta zona confirmam a existência da fortificação a partir de finais desse século e princípios do Séc XIII.
Mais tarde, o castelo viria a ser reedificado por Egas Fafes, bispo de Coimbra, a mando de D. Afonso III em 1258 sendo que tanto o castelo como a torre de menagem, apenas terão sido concluídos já no reinado de D. Dinis tendo entretanto perdido importância estratégica com a assinatura do Tratado de Alcanizes em 1297 e consequente avanço da fronteira para Este.
Já no ano de 1392, o Bispo de Coimbra decide fazer uma permuta da vila de Belmonte e couto de S. Romão pela vila de Arganil, passando o castelo a ser pertença de Antão Martim Vasques da Cunha, embora por pouco tempo, pois acabaria por reverter para a coroa sendo feito Luís Álvares Cabral alcaíde do Castelo de Belmonte.
É precisamente nessa altura, entre finais do Séc XIV e princípios do Séc XV, provavelmente devido a um confronto com tropas de Castela, que o castelo acaba por ser parcialmente destruído por um incêndio. Esse fato é atestado pelos sedimentos de cinza postos à luz durante as escavações.
É, no entanto, em 1466 que se dá aquele que foi, provavelmente, o mais importante episódio na história desta fortaleza, com a doação da vila e castelo por D. Afonso V a Fernão Cabral. Esse, por sua vez, decide transferir a residência da família Cabral para o interior do castelo. Já no Séc XVI, é edificado no Castelo de Belmonte o Solar dos Cabrais, havendo ainda registos de obras junto à porta principal do castelo nos Séc XVII e XVIII.
Texto: Nuno Tavares
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Belmonte
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Parques nas proximidades de: Castelo de Belmonte
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Belmonte
Castelo Mendo
Lat: 40.593413 - Lon: -6.947903
N: 40° 35' 36.2868 " W: 6° 56' 52.4508"
N: 40° 35' 36.2868 " W: 6° 56' 52.4508"
Aldeia de características predominantemente medievais, constituída por dois núcleos amuralhados, a Cidadela e a Barbacã. A cidadela de formato oval corresponde ao burgo velho, formado após o foral de D. Sancho II. O burgo novo ou Arrabalde de S. Pedro protegido por uma muralha dionisiana, foi no passado guarnecida por oito torres, parcialmente destruídas com o terramoto de 1755.
O que visitar nas proximidades de: Castelo Mendo
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Parques nas proximidades de: Castelo Mendo
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo Mendo
Castelo de Almeida
Lat: 40.725586 - Lon: -6.908184
N: 40° 43' 32.1096 " W: 6° 54' 29.4624"
N: 40° 43' 32.1096 " W: 6° 54' 29.4624"
As ruínas do castelo foram classificadas de Monumento Nacional desde 1928. Pressupõe-se que a sua origem seja de fundação muçulmana ou leonesa. Presumivelmente o segundo castelo surge da reedificação do anterior no reinado de D. Dinis, finais do séc. XII. De estilo gótico, a sua planta de edificação não apresenta mais do que 100m, sendo inclusive considerado dos mais pequenos na zona de fronteira. No período de D. Manuel I sofre nova reforma com projecto da autoria de Francisco Danzilho. A reforma do séc. XVIII renacionalizou-o assumindo a função de armazém de munições e pólvora. Em 26 de agosto de 1810, durante o cerco da III invasão francesa, dá-se a explosão que dita pela ruína do castelo.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Almeida
Parques nas proximidades de: Castelo de Almeida
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Almeida
Castelo de Figueira de Castelo Rodrigo
Lat: 40.876139 - Lon: -6.962932
N: 40° 52' 34.1004 " W: 6° 57' 46.5552"
N: 40° 52' 34.1004 " W: 6° 57' 46.5552"
A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que conserva importantes referências no plano medieval. Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz, a cisterna medieval e os vestígios que atestam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos. Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede de concelho. Em vários momentos da história nacional, os seus habitantes destacaram-se pela sua coragem e lealdade à coroa.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Figueira de Castelo Rodrigo
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Parques nas proximidades de: Castelo de Figueira de Castelo Rodrigo
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Figueira de Castelo Rodrigo
Castelo de Longroiva
Lat: 40.963738 - Lon: -7.208936
N: 40° 57' 49.4568 " W: 7° 12' 32.1696"
N: 40° 57' 49.4568 " W: 7° 12' 32.1696"
O que resta do castelo medieval de Longroiva constitui uma das mais importantes realizações de arquitectura militar templária da Beira Interior e, simultaneamente, um dos melhores testemunhos de castelo românico nesta zona.
A origem da fortaleza românica de Longroiva inscreve-se neste contexto. Precisamente nessa década de 40, um primitivo castelo (integralmente desconhecido na sua forma e estilo, referido, pela primeira vez em 960) estava nas mãos da família dos Braganções. Coube a D. Fernão Mendes de Bragança a sua doação aos Templários, que então executaram uma fortificação modelar.
A sua torre de menagem, o único elemento original que ainda resta, está epigraficamente datada de 1174, ano relativamente precoce para o aparecimento deste tipo de soluções arquitectónicas no nosso país.
A origem da fortaleza românica de Longroiva inscreve-se neste contexto. Precisamente nessa década de 40, um primitivo castelo (integralmente desconhecido na sua forma e estilo, referido, pela primeira vez em 960) estava nas mãos da família dos Braganções. Coube a D. Fernão Mendes de Bragança a sua doação aos Templários, que então executaram uma fortificação modelar.
A sua torre de menagem, o único elemento original que ainda resta, está epigraficamente datada de 1174, ano relativamente precoce para o aparecimento deste tipo de soluções arquitectónicas no nosso país.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Longroiva
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Parques nas proximidades de: Castelo de Longroiva
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Longroiva
Castelo de Trancoso
Lat: 40.779131 - Lon: -7.347925
N: 40° 46' 44.8716 " W: 7° 20' 52.53"
N: 40° 46' 44.8716 " W: 7° 20' 52.53"
O castelo de Trancoso não tem uma origem bem definida, mas já devia existir quando os muçulmanos ocuparam a península, procedendo ao reforço das suas defesas, que não foram suficientes para se defenderem do rei de Leão, Fernando Magno, que reconquistou o castelo por volta de 1057.
D. Afonso Henriques doou Trancoso à Ordem do Templo, por volta de 1173, época em que as defesas da vila conheceram grandes melhorias, acreditando-se que seja deste período a construção da primeira muralha da vila.
Foi em Trancoso que D. Dinis se casou com D. Isabel de Aragão, em 1282, sendo também, este rei, responsável pela ampliação da cerca da vila, de que são exemplo as monumentais portas.
D. Afonso Henriques doou Trancoso à Ordem do Templo, por volta de 1173, época em que as defesas da vila conheceram grandes melhorias, acreditando-se que seja deste período a construção da primeira muralha da vila.
Foi em Trancoso que D. Dinis se casou com D. Isabel de Aragão, em 1282, sendo também, este rei, responsável pela ampliação da cerca da vila, de que são exemplo as monumentais portas.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Trancoso
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Parques nas proximidades de: Castelo de Trancoso
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Trancoso
Castelo de Linhares
Lat: 40.541030 - Lon: -7.461082
N: 40° 32' 27.708 " W: 7° 27' 39.8952"
N: 40° 32' 27.708 " W: 7° 27' 39.8952"
Integrado no sistema defensivo beirão, foi construído a mais de 800 m de altitude, num terreno desnivelado e rochoso. Existia já com D. Sancho I e foi reformado por D. Dinis em 1291. Apresenta 2 recintos amuralhados, 2 torres, 4 portas e 2 cisternas, tendo sido intervencionado a partir dos anos 40. Trata-se de uma construção imponente, integrada na linha de fortalezas da região beirã.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Linhares
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Parques nas proximidades de: Castelo de Linhares
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Linhares
Castelo de Folgosinho
Lat: 40.511420 - Lon: -7.512015
N: 40° 30' 41.112 " W: 7° 30' 43.254"
N: 40° 30' 41.112 " W: 7° 30' 43.254"
As origens do Castelo são difusas, dizendo o saber popular que s sua fundação terá sido atribuída ao guerreiro Viriato, que aqui terá nascido, enquanto que outros estudos arqueológicos apontam para uma fundação medieval, na continuação do povoamento da região.
Não obstante, sabe-se que a primitiva ocupação humana dos sítios do castelo e da povoação remonta a dois castros pré-romanos.
Não obstante, sabe-se que a primitiva ocupação humana dos sítios do castelo e da povoação remonta a dois castros pré-romanos.
O que visitar nas proximidades de: Castelo de Folgosinho
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Parques nas proximidades de: Castelo de Folgosinho
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Restaurantes onde comer nas proximidades de: Castelo de Folgosinho
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